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  • 25 outubro 2018

AFINAL, O QUE SIGNIFICA A TÃO FALADA SRAG?

No Brasil, a SRAG – Síndrome Respiratória Aguda Grave – ganhou popularidade por ser considerada por muitas pessoas como um simples esconderijo para os casos não diagnosticados da COVID-19. A impressão popular é que várias doenças estão sendo confundidas com esse diagnóstico. Mas será bem assim?

 

QUAL A DIFERENÇA ENTRE GRIPE, SRAG E COVID-19?

O critério da Organização Mundial de Saúde (OMS), dos centros de controle de doenças dos EUA (CDC) e da Europa (ECDC), reconhece como gripe, ou Síndrome Gripal, os casos leves de doenças respiratórias. Geralmente quando são apresentados sintomas como febre e tosse (ou dor de garganta). Agora, nos casos graves, quando há necessidade de hospitalização, denomina-se SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).

A SRAG é causada por uma infecção viral, podendo ser o causador: os vírus influenza, o vírus sincicial respiratório (VSR), os adenovírus e os coronavírus, inclusive o vírus SARS-CoV-2, que é um tipo de coronavírus. Nesse caso específico, a doença é identificada como COVID-19.

No momento, a maior parte dos pacientes que são diagnosticados com SRAG e são testados para algum vírus respiratório, são positivos para o SARS-CoV-2. E o número de casos de SRAG no Brasil em 2020 é o maior já visto, ultrapassando até mesmo a epidemia de influenza (H1N1) em 2009. Ou seja, com o crescimento exacerbado dos casos, os testes diagnósticos são a melhor forma para se ter certeza sobre o diagnóstico e seguir para o tratamento mais adequado.  

 

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA SRAG?

Os sintomas observados para o diagnóstico da SRAG são:

- Febre;

- Tosse ou dor de garganta;

- Falta de ar (saturação de oxigênio menor que 95%);

- Necessidade de hospitalização ou casos de óbito com esse quadro de sintomas, sem outra causa para o óbito (acidentes, violência, entre outros).

Já para os casos de COVID-19, não se considera a febre como um sintoma essencial ao diagnóstico, pois principalmente em adultos e idosos o quadro febril pode não ser apresentado. Estudos mostram que 1 a cada 5 pessoas diagnosticadas com COVID-19, não apresenta febre. Dessa forma, a SRAG pode ser considerada uma suspeita de COVID-19, mesmo sem febre.

 

EM TODOS OS CASOS, APREVENÇÃO É A MELHOR SAÍDA!

A vacinação contra a gripe e os cuidados com a higiene são as melhores formas de prevenção contra a SRAG.

Para a COVID-19, infelizmente ainda não há uma vacina disponível, mas para outros tipos de doenças respiratórias virais que podem evoluir e se tornar uma SRAG, SIM! Fique sempre atento às campanhas de vacinação, elas protegem contra os vírus mais atuais!

E para a higienização, não há segredo: basta lavar sempre as mãos com água e sabão (ou álcool em gel), principalmente antes de comer, depois de tossir, espirrar e usar o banheiro, evitar de tocar nos olhos, boca e nariz depois de encostar em objetos que possam estar contaminados (como maçanetas, apoio de ônibus, corrimãos) e agora temos mais um aliado disponível: as máscaras de pano. Não deixe de usar, além de te proteger, ela protege a quem você ama.

Conte com a gente para informar você e sua família!



Sermege  Há 35 anos cuidando da sua saúde



Fonte:

 –  Portal Fiocruz.

 Sistema InfoGripe, Fiocruz. “Boletim Semanal”.

 Ministério da Saúde. “Informações sobre gripe”. 

ESCRITO POR: Hospital Central Sermege
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